Ontem foi dia de reunião no Colégio da Princesa. Começou às 19 horas e só terminou às 21h30.
Da ordem de assuntos fizeram parte 4 pontos:
1 – Apresentação das novas instalações para o Ensino Básico e o projeto educativo do mesmo
2 – Dinâmica de Grupo
3 – “Negativismo Infantil”
4 – Ponto de situação da Sala dos 2 anos: características; desafios; desenvolvimento; etc.
De todos os aspetos abordados vou-me debruçar mais sobre o que foi falado pela Psicóloga do Colégio “Negativismo”. De acordo com a Psicóloga esta é uma característica dominante nas crianças com idades compreendidas entre os 20 meses e os 3 anos e meio, sensivelmente. Caracteriza-se pelo desejo de autonomia das crianças e pela necessidade que têm em afirmar-se e mostrar que são capazes de fazer as coisas. De acordo com a psicóloga é normal que as crianças desta idade se recusem a fazer aquilo que nós (pais) queremos que façam. E agem assim porquê?
• Por imitação
De tantas vezes lhes dizermos “Não”, mesmo que inconscientemente, acabamos por por estar a incutir-lhes essa palavra mágica e depois dizem-nos “Não” a nós também;
• Necessidade de expressão
Estão na fase de descoberta. Descobriram que são indivíduos e querem experimentar o tomar decisões.
Nesse sentido, a Psicóloga deu uma dica para melhorar o relacionamento com os nossos filhos e para que as birras do “Não” diminuam ou possam ser melhor controladas: dar-lhe a possibilidade de escolha. Ou seja, fazer-lhes parecer que são adultos, que podem tomar decisões. Contudo, as decisões deles devem ser orientadas para aquilo que nós, pais, queremos. Por ex.: queremos que vão para a cama e não querem ir. Dizemos: Queres ir para a cama de gatas ou a fazer avião? O ir para cama está lá e vai isso que vai acontecer, mas na cabeça deles, a atenção virou-se para outra forma de distração.
Foram algumas dicas!
A seguir colocarei a passagem da teoria à prática!
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